El gobierno predice que en 2020 habrá en Portugal 180.000 vehículos eléctricos. Para entonces debería haber unas 25.000 electrolineras.
Según el proyecto, Portugal tendrá a partir de este año 100 electrolineras de recarga rápida (entre 20 y 30 minutos) para el día, o bien de recarga lenta (de 6 a 8 horas) para la noche. En 2011 se espera que haya cerca de 1.300 electrolineras, instalados en centros comerciales, estaciones de servicio, hoteles o aeropuertos.
Veintiuna ciudades del norte al sur del país se han asociado a la fase piloto del proyecto, que durará hasta 2011. El gobierno espera que la red permita la creación de 22.000 empleos.
Portugal dio un impulso al automóvil eléctrico al crear una red de puntos de recarga en las 21 mayores ciudades y anunció, además, que competirá con España y otros países para albergar una fábrica de baterías de Renault.
El primer ministro luso, José Sócrates, presidió el lanzamiento de la red nacional de abastecimiento para vehículos eléctricos, que constará, en principio, de 100 puntos con los que se cubrirán las mayores áreas urbanas y se multiplicará por diez en dos años.
La iniciativa pretende que Portugal "esté en la vanguardia de los cambios tecnológicos en el área de la energía y de los vehículos eléctricos", declaró el primer ministro socialista.
También adelanto que Portugal compite con "España, Francia, Reino Unido y otros países europeos" para albergar la sede de una gran fábrica de baterías de vehículos eléctricos que proyecta construir Renault para ser utilizada en su alianza con Nissan.
El primer ministro hizo estas declaraciones después de que el vicepresidente de la firma automovilística, Carlos Tavares, adelantó que Portugal es uno de los posibles destinos de la factoría europea destinada a abastecer los coches eléctricos de su compañía.
"Tenemos expectativas aunque estamos compitiendo con varios países", dijo Sócrates en referencia a la posibilidad de que la fábrica se ubique finalmente en Portugal.
El primer ministro señaló que muchos países "se quieren lanzar a la aventura de los coches eléctricos y Portugal ya hace un año que lucha por ello".
Las medidas a favor del uso de vehículos eléctricos "permiten convertir a Portugal en un país más independiente y más autónomo del petróleo, y favorecen la lucha por mejorar el medio ambiente y las contribuciones a la reducción de gases con efecto invernadero", abundó.
La red piloto de recarga de baterías tendrá en 2009 un total de 100 puntos en 21 municipios y alcanzará los 1.300 en 2011, según las previsiones del Gobierno luso.
Las zonas de recarga se instalarán en parques de estacionamiento, centros comerciales, gasolineras, hoteles, aeropuertos, garajes privados y vías públicas.
Los usuarios de los automóviles eléctricos podrán recargarlos, además de en sus garajes y hogares particulares, en esos puntos públicos.
Los periodos de recarga, que van de veinte minutos a ocho horas, se han ido reduciendo tras los primeros prototipos que salieron al mercado y dependerán de las características de las baterías que incorpore cada vehículo y el tipo de uso que haga el automovilista.
Sócrates dijo que el desarrollo de este proyecto "corresponde a una elección del Gobierno y a una opción política" y consideró también decisiva la apuesta por los coches eléctricos "para el combate del endeudamiento externo".
Además, el primer ministro se refirió a los beneficios ambientales que podría suponer su introducción en las ciudades, en las que ayudará igualmente a reducir el ruido y aumentar la calidad de vida.
"Cuando las urbes experimenten la vida con vehículos eléctricos, sin emisiones y sin ruido, jamás querrán volver atrás", vaticinó el gobernante portugués.
Durante la fase piloto del plan, que durará hasta 2010, la red de recarga abarcará 21 municipios y contará tanto con puntos de recarga lenta (de 6 a 8 horas) como rápida (de 20 a 30 minutos).
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Portugal creates electric car recharging network
Portugal announced a plan Monday to install about 1,300 recharging sites for electric vehicles over the next two years, part of an effort to create a mass market for environmentally friendly electric cars expected to go on sale next year.
The center-left Socialist government is aiming to reduce energy imports and emissions. Having no oil or coal, Portugal has long imported most of its energy. However, in recent years it has become a European pioneer in the development of clean energy. The government claims renewable sources can already meet 43 percent of the country’s electricity needs.
The first phase of deployment will include recharging sites in 21 cities and rural districts chosen for their high population density and traffic volume, the Economy and Innovation Ministry said in a statement.
The sites are to be established at gas stations, shopping malls and wired parking spots, among other places. The network is being built by a consortium of five companies, the government said.
The government has promised tax breaks to encourage the purchase of zero-emission vehicles, and local authorities say they will provide special parking areas in cities for them.
Clients will be offered a slow recharge taking up to eight hours or a faster version lasting less than 30 minutes. Prices were not given.
Electric car projects have for years been dogged by doubts about their feasibility. One of the main complaints has been the lack of widespread recharging sites which could limit their use.
The government predicts Portugal could have 180,000 battery-powered cars on the roads by 2020. By that time, there could be 25,000 recharging sites, it says.
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Proprietários de carros eléctricos vão ter cartão de carregamento
O projecto Mobi E, com o qual o Governo e um conjunto de empresas vão desenvolver a rede de abastecimento de veículos eléctricos em Portugal, prevê que os proprietários de carros eléctricos venham a ter um cartão pós-pago associado ao carregamento dos seus automóveis. Veja aqui quais os municípios que participam.
O projecto Mobi E, com o qual o Governo e um conjunto de empresas vão desenvolver a rede de abastecimento de veículos eléctricos em Portugal, prevê que os proprietários de carros eléctricos venham a ter um cartão pós-pago associado ao carregamento dos seus automóveis.
Ainda em fase de estudo, o cartão, desenvolvido pela Efacec, será responsável por registar os consumos de electricidade feitos por cada proprietário de um carro eléctrico e debitá-los na sua conta bancária. Luís Filipe Pereira, presidente da Efacec, explicou que este cartão permitirá ao seu portador escolher o operador (fornecedor de energia) que deseja, consoante as tarifas praticadas.
A iniciativa Mobi E será coordenada a partir de agora por uma sociedade gestora onde a EDP terá a maioria do capital, onde também estará presente a Inteli. Esta segunda-feira foram assinados no Pavilhão de Portugal, no Parque das Nações, em Lisboa, os acordos para a promoção de uma estratégia virada para o incentivo do uso dos carros eléctricos.
Assim, representantes de 18 municípios assinaram documentos em que se comprometem a assegurar a instalação de pontos de recarga de baterias, criar zonas de estacionamento privilegiado para veículos eléctricos, incentivar o uso de energia renovável e incorporar carros eléctricos nas frotas municipais. Lisboa, Loures, Cascais, Almada, Braga, Leiria, Viana do Castelo, Guimarães, Torres Vedras, Santarém, Setúbal, Porto, Vila Nova de Gaia, Castelo Branco, Guarda, Évora, Beja e Faro foram os municípios que participaram.
Além da cooperação das autarquias, o Governo chamou para o projecto Mobi E uma série de empresas, como a Galp, Jerónimo Martins, Sonae Sierra Chamartín, Emparques, ANA e Estradas de Portugal. Desta forma, ficará facilitado o carregamento de carros eléctricos em estações de serviço, junto a hipermercados e centros comerciais e em parques de estacionamento.
“Temos um projecto que é complexo, porque tudo aquilo que é um novo modelo de negócio implica capacidade de cooperar”, reconheceu o presidente da EDP, António Mexia, durante a cerimónia.
O primeiro-ministro, José Sócrates, mostrou-se satisfeito com os acordos assinados esta manhã, na expectativa de uma adopção alargada do veículo eléctrico pelos portugueses. “O veículo eléctrico, quando for utilizado nas nossas cidades, provocará uma redução do barulho e uma melhoria da qualidade do ar”, enfatizou José Sócrates. “Zero de emissões, pouco barulho! As cidades portuguesas serão melhores assim”, afirmou o primeiro-ministro.
Além do cartão de carregamento e de uma rede que deverá alcançar 300 pontos de carregamento durante o próximo ano, os portugueses poderão contar com incentivos fiscais para a compra de carros eléctricos. Os primeiros modelos com este sistema de propulsão da Renault e da Nissan devem chegar a Portugal no início de 2011. Porém, a rede estará acessível a veículos de outras marcas.
Portugal na corrida para a nova fábrica de baterias da Nissan
O vice-presidente da Nissan, Carlos Tavares, disse hoje que até ao final do Verão será conhecida a localização da futura fábrica de baterias para carros eléctricos, à qual Portugal está na corrida.
"Estamos a discutir a possibilidade de se criar uma fábrica de baterias em Portugal, que está agora a competir com outros países europeus. Essa decisão da aliança Renault-Nissan vai ser tomada dentro de algumas semanas", disse Carlos Tavares, à margem do lançamento da rede nacional de carregamento para veículos eléctricos (Mobi-E).
Questionado sobre a localização da eventual futura fábrica de baterias de iões de lítio para carros eléctricos em Portugal, o vice-presidente da Nissan apenas disse que terá em conta "tudo o que está ligado à logística, uma vez que cada bateria pesa 270 quilos por automóvel, o que torna a logística numa condição muito importante para a escolha final".
Já sobre o investimento e a criação de postos de trabalho, Carlos Tavares não quis adiantar quaisquer pormenores, limitando-se a explicar que a primeira unidade de baterias que a empresa automóvel tem no Japão produz 50 mil baterias por ano e que na dos Estados Unidos serão produzidas 200 mil.
"Tudo vai depender da resposta dos mercados", afirmou. Os novos carros eléctricos saem para os mercados dos estados Unidos e do Japão no final de 2010, mas serão comercializados em Portugal em 2011.
Em Julho do ano passado, o Governo português e a Renault-Nissan assinaram um protocolo para a comercialização em Portugal de um veículo eléctrico a partir de 2011. Na altura, o primeiro-ministro, José Sócrates, anunciou que o Governo estava a estudar um modelo fiscal mais atraente, mas posteriormente o Governo garantiu que os veículos eléctricos não pagarão imposto automóvel.
Sócrates assumiu ainda o compromisso de criar uma rede de infra-estruturas que permita ao consumidor abastecer sem dificuldade o carro eléctrico, manifestando o desejo de Portugal ser o "laboratório dos futuros carros eléctricos" e de receber tanto o investimento da Renault-Nissan, como de outros construtores automóveis.
Primeiros veículos eléctricos da Nissan chegam a Portugal na Primavera de 2011
Os primeiros veículos eléctricos da Nissan vão chegar a Portugal na primavera de 2011, anunciou o vice-presidente da empresa, Carlos Tavares.
O responsável, que falava à margem do lançamento da rede nacional de carregamento para veículos eléctricos (Mobi-E), disse que o novo veiculo será apresentado no próximo dia 02 de Agosto no Japão e será um carro familiar "com cinco lugares, bom desempenho graças à sua motorização eléctrica e com preços competitivos relativamente a veículos convencionais equivalentes".
O vice-presidente da Nissan adiantou que o novo automóvel terá uma boa capacidade de aceleração, uma velocidade máxima na ordem dos 145 quilómetros/hora e uma autonomia de 160 quilómetros.
"O custo total, de compra, manutenção e utilização, vai ser inferior ou igual ao custo de um veículo convencional", disse Carlos Tavares.
O responsável adiantou ainda que a Nissan vai oferecer ao cliente a possibilidade de alugar as baterias, de maneira a que o preço inicial do automóvel seja bastante atractivo.
